quinta-feira, 31 de julho de 2014

Direito Quântico - Análise do Estudo de Goffredo Telles Junior

Caros Leitores,
Há alguns meses eu fiz uma leitura que transformou minha visão sobre o direito, foi a obra de Goffredo Telles Junior, um gênio do direito no Brasil. Eu fiz uma análise de sua obra à luz dos direitos humanos, ou melhor dizendo, um olhar humanista na concepção do direito.
O estudo é apaixonante.
Espero que este ensaio seja capaz de demonstrar, nem que seja uma gota, o que é e o que significa essa obra para a teoria geral de direito. Aos que se interessarem a bibliografia traz a indicação do livro.
Boa leitura!
Mauricio


ANALISE SOBRE DO DIREITO QUANTICO – UM OLHAR HUMANISTA

INTRODUÇÃO
O presente estudo tem por finalidade contemporizar a Teoria Geral do Direito ao estudo de O Capitalismo Humanista, através de uma evolução que se inicia pela obra do Professor Goffredo Telles Junior, intitulada de O Direito Quântico e chega ao Professor Ricardo Sayeg em sua obra em conjunto com o Professor Wagner Balera, intitulada O Capitalismo Humanista – Filosofia Humanista de Direito Econômico.
A transição de um autor para o outro passa necessariamente pela teoria do Professor João Magueijo , um cosmologista que estuda a criação do universo e as teorias que o cercam.
A Teoria do Direito parte de três linhas claras de análise: o positivismo, o jus naturalismo e o realismo jurídico. Cada uma dessas linhas de teoria de direito tem grandes autores defendendo sua prevalência sobre a outra, ou simplesmente fazendo a análise individual de cada uma das linhas filosóficas, com fins a encontrar uma teoria geral que melhor se adeque ao sistema jurídico.
Já a obra do Professor Ricardo Sayeg parte de outro pressuposto, e apesar de não ser uma novidade no mundo acadêmico, veja a leitura que já fazia o Autor Eduardo Garcia Maynes e o próprio Professor Goffredo, é um olhar diverso sobre os mesmos estudos, um corte epistemológico arrojado e inovador no sentido da mescla de todas as linhas.
Foi assim que a obra O Capitalismo Humanista demonstrou haver as linhas isoladas, positivismo, naturalismo e realismo, algumas entrelaçadas entre si, como o positivismo e o realismo, o positivismo e o jus naturalismo e o realismo e o jus naturalismo, em seis circunstâncias possíveis, sendo a sétima vertente o que o Ilustre Professor da Pontifícia Universidade Católica chamou de jus humanismo normativo, por isso o chamei de um novo corte epistemológico, pois trata-se de um adensamento de todas as linhas, todas com uma finalidade clara, um olhar sobre o homem e todos os homens, como centro difuso das preocupações, no que O Capitalismo Humanista chamou de olhar antropofilíaco, ultrapassando o teocentrismo e o antropocentrismo.
Como visto, o caminho para se encontrar uma linha teórica do sistema jurídico não será tarefa das mais fáceis, mas um semestre inteiro analisando os três sistemas separadamente, permitirá um percurso mais seguro, pois as exposições e contextualizações com a obra, tema da pesquisa, O Capitalismo Humanista, foi de extrema relevância para o entendimento acerca dos sistemas possíveis e existentes.
Com a conclusão de um semestre de estudo de teoria geral é possível compreender a razão de cada uma das aulas, de cada uma das exposições, que partiram do mais individual para os conjuntos, fazendo análises de cada uma das linhas para depois entrelaça-las em uma conclusão que a obra do Professor Ricardo pretende expor ao seus leitores.
Assim passemos pela linha do tempo, uma análise cronológica das obras e estudos sugeridos, para ao final entregar uma conclusão que seja a mais coerente possível com o pensamento dos autores, em especial do Professor Ricardo Sayeg.

O DIREITO QUÂNTICO DE GOFFREDO TELLES JUNIOR
A obra do Ilustre Professor da Universidade de São Paulo é uma verdadeira obra prima do estudo jurídico. A transição feita pelo autor da física clássica para a física quântica e sua integração com a evolução jurídica a partir da criação e expansão do universo é algo irrealizável aos homens médios. Somente uma mente privilegiada poderia fazê-lo, e este é o caso do Professor Goffredo.
A obra é tão intensa e profunda que o Ilustre autor passa cento e setenta e quatro páginas expondo uma visão de mundo desde a criação do universo , no que a os estudos do Ilustre cosmologista português João Magueijo auxilia muito no entendimento desta parte da obra.
Em razão disso o estudo do primeiro capítulo do livro do Professor Goffredo será mesclado com o estudo do cosmologista João Magueijo.

Teoria: da gravidade, da relatividade e da velocidade variável da luz
O estudo começa com a busca da origem do universo, uma explosão cósmica ocorrida há mais de 13,5 bilhões de anos, em que uma massa de luz explodiu dando início ao que se conhece como universo, o que os cosmologistas e físicos chamam de Teoria do Big Bang.
Poderia parecer prematura tal assertiva, pois em verdade descobrir essa ocorrência é que foi o grande salto do Homem, e isto se inicia por Newton e sua teoria sobre a gravidade. Aparentemente Newton teria se deparado com a queda de uma maçã de uma árvore e teria se perguntado, qual a razão dessa maçã cair em direção ao solo, ao invés de subir, ou flutuar ou algo diverso da simples queda ao chão.
A partir disso Newton, ainda que por mera conjectura, pois não era possível a prova empírica, criou a teoria da gravidade e assim superou a teoria que Deus era quem mantinha a força do universo, numa visão meramente teocêntrica, para passar a explicar fisicamente a força da gravidade.
Obviamente, como toda inovação teórica, houve necessidade de um tempo para amadurecer a ganhar crédito como uma teoria válida.
De outro lado, anos mais tarde, Albert Einstein criaria o que hoje conhecemos como teoria da relatividade.
Pois para o físico a teoria de Newton precisava de um complemento, foi quando se passou para a física quântica, sob uma fórmula que provava a teoria da gravidade, a partir da expressão E=MC² - em que força era igual a massa vezes aceleração ao quadrado. Newton em sua física clássica havia entregue somente a fórmula de que força era igual massa vezes aceleração.
Tudo evolui do pensamento de Newton, por isso não se pode ter uma olhar anacrônico para a evolução física, Newton precede Einstein e por isso este relativizou sua teoria, sem perder de vista o crédito da teoria newtoniana, mas somente fazendo-a evoluir.
Após esses dois grandes físicos, os físicos da atualidade continuam a buscar elementos empíricos da formação do universo e para tanto buscam elementos que possam comprovar a tese do Big Bang e assim afirmar as teorias da gravidade e da relatividade, o que se chama de evolução de Newton para Einstein.
É aqui que surge a figura de João Magueijo e sua explicação sobre a criação do universo, no que se percebe uma nova evolução da física, para a ideia da variável da luz.
Expliquemos essa evolução, ao mesmo tempo em que podemos compreender uma passagem importante do livro do Professor Goffredo, que se convencionou chamar Sopa Primordial que é justamente a cosmologia explicando a criação do universo – Corpo e Luz. A explicação de João Magueijo nesse sentido é essencial.
O Ilustre português, assim como o Professor Goffredo, parte da Teoria do Big Bang, da explosão inicial que deu origem ao universo que conhecemos hoje.
Como se pode ter certeza dessa explosão e como se pode dizer que foi ela quem deu origem ao universo que conhecemos hoje?
A prova dessa ocorrência, a comprovação empírica é o chamado FCM – Fundo Cósmico de Microondas. É o que se conhece por Ecos do Momento Inicial, os quais ainda existem no universo. Começo do tempo e do espaço.
Altas temperaturas e a luz aprisionada na matéria, e pela imensa densidade a luz não podia escapar da matéria, assim se reteve uma luz concentrada. O próprio sol nos dias atuais mantém luz concentrada pela densidade de sua matéria, segundo o cosmologista português.
E durante 375 mil anos a luz ficou presa na matéria, mas com o resfriamento a luz pôde escapar e com a explosão a luz se libertou. Pode ser que essa luz do momento inicial ainda exista mas não se pode vê-la, e ela talvez seja a confirmação efetiva da Teoria do Big Bang e a falta dessa confirmação seria o fim dessa teoria que há anos vem sendo aceita como verdadeira teoria da criação do universo.
Contudo, ao contrário do que ocorreu com a teoria de Newton, que acabou ficando em conjecturas à época, é possível a construção de uma teoria que confirme essa ocorrência.
A luz tem origem em família de raios de espectro eletromagnético, conforme o universo se expande a luz primordial do Big Bang se distende em ondas de rádio. Assim, para provar o Big Bang, não se deve procurar luz, mas sim por ondas de rádio. Ocorre, que nós não vemos a onda de rádio, somente a luz visível.
Há uma máquina que permite ver essa onda, a televisão – Fundo Cósmico de Microondas, que permite ver e ouvir a estática e 1% dela é o Fundo Cósmico de Microondas, essa é a luz distendida do inicio do universo. Se ligarmos a televisão em uma canal não sintonizado veremos e ouviremos a estática.
O Big Bang e seus ecos ainda existem, a estática sempre existiu. Sinais unindo e provando a existência do Big Bang. Veja como se evolui da conjectura para o empirismo, numa prova fática da existência de um evento.
O FCM foi a maior descoberta para se sustentar a origem e evolução do universo e tem implicações simplificativas, como a ideia de que a temperatura é variável. Uma imagem da sonda WMAP, chamada de sonda Wilkinson, possibilita o acesso a imagens que ajudam a confirmar a teoria do Big Bang.
Contudo, não deveria haver padrão entre as temperaturas e sua distribuição no céu. Houve uma descoberta, no entanto, de um padrão sutil, que pode ser percebido pela imagem da sonda WMAP, a qual foi divida em vários mapas de temperaturas mais simples. A teoria do Big Bang prevê que o universo é igual em toda parte e a divisão de seus componentes deve ser aleatória, mas em verdade não é.
Mapas com características comuns, pois se alinham ao longo de uma direção, que se chama de eixo do mal. O eixo do mal mostra falha na teoria do Big Bang. O eixo foi confirmado. Passou-se a buscar uma correção para essa falha, seria o aparelho de medição ou uma variável existente. O universo está se expandido? Como provar?
A resposta esta na observação das galáxias e elas estão se afastando de nós. Galáxia – tecido do universo – quando o tecido se expande as galáxias se distanciam e a distância tem aumentado drasticamente. O universo fica maior a cada tempo.
Em algum momento as galáxias estavam comprimidas, mas com o Big Bang elas se separaram em velocidade imensa e é pela velocidade e movimento que se calcula que a explosão correu há 13,5 bilhões de anos.
Quanto mais se estuda o universo, mais se confirma a teoria do Big Bang. Em uma análise inversa do tempo se chega cada vez mais a essa certeza.
A teoria tem falhas, admitem os físicos e os cosmologistas – FCM e a luz estendida, o espaço em expansão – o Big Bang é uma explicação convincente.
Entender as falhas da teoria: Galáxias próximas – mas que se distanciaram e se desenvolveram de forma diversa – uma lógica que seria razoável. A luz não teria tempo de viajar entre eles e por isso são completamente diferentes. Contudo, algumas observações mostram que eles são idênticos. O Big Bang não conseguiu explicar.
Isso é conhecido como o problema do horizonte. Ele pressupõe que as galáxias jamais teriam trocado informações de qualquer espécie. Sempre estiveram fora do horizonte uma da outra. Contudo, temperatura e propriedades físicas são muito semelhantes para não terem tido contato em algum ponto.
Chamar a falha de problema do horizonte é minimizar a questão. Do ponto de vista do Big Bang é uma catástrofe. Esse é um dos grandes mistérios do universo. A solução da cosmologia que preserva a teoria do Big Bang é dizer que temperatura era quente, densa no começo, e que vem diminuindo a temperatura e expandido o universo.
A explicação mais aceita é a da inflação cósmica, e funciona assim: várias galáxias distantes uma das outras, muito distantes; características comuns entre as galáxias, demonstrando que elas estiveram em um ponto comum em algum momento; contudo, a distância entre elas é incompatível com as semelhanças entre elas – em tese elas estiveram perto, pela lógica velocidade versos distância. Esse é o paradoxo do problema do universo e da teoria do Big Bang – resgatar um elemento que explique essa variação.
Galáxias com semelhanças, mas há quilômetros de distância, isso não se muda. Não se altera o momento do encontro, início do universo. Mas podemos mudar a velocidade com que se afastaram do ponto de impacto. Quando desaceleraram e estiveram em velocidade reduzida eles já estavam em distância suficiente para parecer que partiram de pontos diversos.
Quem respondeu primeiro esse paradoxo, quanto ao problema do horizonte, foi a tese da inflação cósmica, pois ajudava a manter a teoria do Big Bang.
Inflação cósmica – velocidade colossal, mas não durou muito tempo, muito veloz em pouco tempo, mini-fração de segundo, incalculável, mas se expandiu igual a dez elevado a vigésima sexta potência, surto de crescimento. Isso explica a similaridade e a distância atual do universo e seus pontos atuais.
O problema, não existe nenhum indício observável da inflação cósmica, o que é um problema, pois falta a comprovação desse evento. Ainda existem pessoas procurando uma prova, um indício, prova observável, pois sem isso não há ciência.
Apesar dessa ausência de prova, muita gente importante tem acreditado na teoria da inflação cósmica, para explicar o problema do horizonte, levando em conta conjecturas. Muitos físicos têm se baseado em jogo de adivinhação. Busca-se uma conjectura razoável a partir do comportamento dos elementos avaliados e se chega a uma conclusão que prece lógica.
Assim, com base também em indícios, a partir de elementos avaliáveis, qualquer um pode propor uma tese mínima, para explicar o problema do horizonte.
João Magueijo faz isso, propõe uma nova tese para explicar o problema do horizonte. Alega que mesmo a criação do universo é uma conjectura que se criou a partir de elementos avaliáveis, como o FCM, a expansão do universo e o problema do horizonte.
Assim, João Magueijo propõe a teoria da velocidade variável da luz (VSL, sigla em inglês). A sua teoria abala a ciência convencional: nova solução para o problema do horizonte; luz viajando no vácuo é a mais rápida de tudo, nada pode ser mais rápido; mas a luz pode ser desacelerada, fazendo-a passar pela água ou um vidro, por exemplo; como não se sabe, ou não se tem certeza de que sempre a velocidade da luz foi uma constante, isso afastou o cosmologista português da ciência predominante.
Ver a luz de uma forma nova: velocidade da luz nem sempre esteve no máximo de sua capacidade desde o começo do universo, ela tem um padrão de variação, variável de forma similar; no começo do universo a velocidade da luz era muito maior e isso colocou os pontos semelhantes em contato, graças a luz ultra rápida, criando essas semelhanças; assim o paradoxo se torna resolúvel, não se precisa pensar num salto de expansão; a inflação cósmica não é necessária, pois a VSL (velocidade variável da luz, em português) a torna redundante e conserva a parte boa da teoria do Big Bang.
O Ilustre cosmologista foi chamado de herege, pois tornou variável a famosa fórmula de Newton, aprimorada por Einstein e agora revista por João Magueijo, saímos da fórmula E= MC, para passar pela fórmula em que E=MC2, para chegar a E=MCV.
Os físicos não gostam de mexer em suas constantes, não lidam bem com a flexibilidade das constantes. Chamam a constante de “C” e a usaram para calcular tudo, e parece algo improvável repensar a teoria da relatividade de Einstein.
João Magueijo continua sua busca incessante de uma prova que demonstre que sua conjectura atual pode ser empiricamente comprovada.
A esta altura, o leitor deve estar se perguntando, o que tudo isso tem de relação com o direito. A resposta virá ao final, mas de plano podemos extrair a ideia da conjectura e do empirismo, e nelas enquadrar o realismo e o jus naturalismo, que deixam de ser meras conjecturas para se tornaram realidade empírica na ciência jurídica, ao lado do positivismo, como se vê da Constituição Federal quanto estabelece o direito a dignidade da pessoa humana e quando estabelece o poder de vinculação de certas súmulas do Supremo Tribunal Federal.
A resposta de forma substancial virá ao final, mas toda essa passagem explica as quase cento e oitenta páginas do livro do Ilustre Professor Goffredo Telles, que agora começa a desenvolver o que tem de mais lógico em teoria geral de direito, a partir da lógica quântica. A evolução do pensamento e da ciência, incluindo a ciência jurídica, é inevitável, assim como a evolução da física e suas descobertas, partindo do conjectural para o empírico.

Unidade de Corpo e Luz
Cai o princípio da identidade, conforme se lê nas correlações entre Einstein e Newton:
“...natureza corpórea da energia, e a natureza energética dos corpos....”

Observar o mundo das partículas à luz da nova física. Plank descobriu que a luz é contínua e indivisível, só a matéria se compõe de partículas. Einstein demonstrou a relação entre energia e massa, conforme passagem acima. Elétrons são energia, além de serem corpos.
Luz é energia e corpo.
Elétron é massa e corpo.

Ontologia: Ordem, Estrutura e Ser
Aqui se enxerga o começo da transição da física para o direito, na obra do Ilustre Professor Goffredo.
Na física matéria não existe sem movimento, componente essencial do ser, assim nada existe, pois tudo que se move nunca é o mesmo.
Mas é forçoso reconhecer que as coisas existem, permanecem e tem estabilidade, como atributo da estrutura, isso decorre da harmonia e do equilíbrio dos seus elementos constitutivos, segundo essa Ordem Geral.
Ordem é a disposição certa dos seres. Ordem é algo que se acrescenta à ausência de ordem, antecede a desordem, esta como algo que não queremos. Ordem é o que nos convém.
“Ora, a disposição certa dos seres é o que se chama disposição ordenada.”

Normalidade e Anormalidade
Correlação dos assuntos, numa ordem crescente de entendimento, numa construção absolutamente concatenada de ideias físicas para se chegar ao senso de uma teoria geral de direito.
Normalidade não decorre de ordem. Não é porque tudo está em ordem que tudo é normal. Normal é adjetivo que designa caráter usual ou comum de um procedimento ou Estado.
Anormal é aquilo que não é o padrão, não é modelo de modo de ser.
Normalidade – como deve ser, pode ser ou necessariamente é, em consonância com as convicções dominantes sobre o que seja um átomo, um comportamento, um agrupamento social ou um país.
Anormalidade – procedimento que fere a normalidade.
Normalidade é um estado, enquanto anormalidade é um procedimento.
“a conclusão a que acabamos de chegar, de que tudo está em ordem, não nos deve levar a conclusão de que tudo é normal....”

Norma Ética
Observe-se a evolução da análise, com o uso da ordem e da normalidade na descrição da norma ética, continuando a crescente construção proposta pelo autor.
Normas são formulações que denotam a discriminação entre o normal e o anormal, sendo mandamentos no mundo ético, de caráter imperativo, prescrições de como deve agir o homem em referência ao que se considera bom, belo, útil ou conveniente.
Toda norma ética encerra um mandamento, mas nem todo mandamento encerra uma norma ética. Isso ocorre por que os mandamentos que não integram a norma ética não são considerados vigentes. Normas éticas são mandamentos constitutivos de uma ordenação vigente.
“As leis éticas são fórmulas elaboradas pelo homem, para ordenar seu comportamento....”

Norma e Mandamento - Lei
E continua a evolução do pensamento, a partir do que se configura como comportamento quisto, decorrente de uma ordem normal e ética.
“cumpre observar que muitos mandamentos não são normas, embora toda norma ética seja um mandamento.”
A partir dessas noções lei tem ideia de ordem, elaborada por uma inteligência, como lhe for conveniente, para um fim almejado.
Lei precede a ordem, aquilo que vai ou deve acontecer.
Toda ordem normal ou anormal depende de leis.
Somente leis referidas a ordens normais são normas. Mandamento de comportamento anormal não é norma.

Leis éticas e Leis físicas
Chega-se ao ponto de perquirir quais as verdadeiras leis, depois de uma noção muito profunda de ordem, normalidade, ética e mandamento.
O Professor Goffredo diz que leis éticas são as verdadeiras leis, pelo caráter imperativo do que deve ser. De outro lado, leis físicas, ainda na ideia do Ilustre autor são meramente descritivas do que é, na antiguidade a lei era o que se chama de lei ética.
Aqui está uma importante transição da ideia de lei para a física e para a ética, pois enquanto a primeira apenas descreve o que é, a segunda descreve o que deve ser, a deontologia começa a fazer sentido nessa construção que parte da física para a teoria geral de direito. Observe-se, o acréscimo que faz quanto a verdadeira lei, a que reflete um comando ético.
Veja a passagem em que o concreto cruza o abstrato, o que esta entre conjectura e empirismo:
“....O homem vê a pedra solta cair. Mas não vê a lei da gravidade.”

Biologia Jurídica – os degraus da liberdade
Aqui fica clara a concepção das leis, sua origem, como se formam, qual o ponto de partida, de onde surgem.
No reino da matéria bruta impera o indeterminismo.
No reino das células vale a autonomia das enzimas reguladoras.
No reino humano tudo se dá pelo ato de escolha.
Qual causa leva o homem a esta ou aquela escolha possível? A resposta se dá pelo controle genético. A ética na base do jurídico, direito teleológico, finalístico, senso último de fazer justiça.
O ser se comporta conforme seus genes, mas também altera seus genes pelo seu comportamento. Mesmo animal em ambientes diversos tendem a ter comportamentos diversos. Esse comportamento ao longo do tempo determina mutações genéticas.
Veja como a escolha do possível passa por um senso genético do homem, o que considera ético, sem perder de vista a mudança de perspectiva que o próprio homem pode ter a partir do ambiente em que vive, implementando uma mutação genética que implicará na mutação do seu senso ético.
Inacreditável o quanto a tese reflete exatamente o senso social comum, o que o direito civil moderno chamaria de clausulas gerais ou janelas abertas, normas princípios que se adequam ao tempo e senso de justiça do momento de aplicação. O que seria isso se não a mutação do senso humano, a partir do ambiente em que vive.

Lei Ética Suprema
Lei Ética Suprema é o primeiro fundamento da ética: bons ou maus comportamentos. Somente os eficientes e adequados podem conservar a vida e preservar a espécie.
Consciência é a evolução do instinto para a inteligência racional. Consciência é igual percepção mais memória. A evolução do homem é uma consciência racional de promovê-la. Aperfeiçoar aquilo que já está posto.
Consciência superou as determinações fisiológicas do homem e passou a se dirigir para dados culturais.

A Norma Jurídica
O mandamento sobre movimentos humanos, que podem ser oficialmente exigidos e oficialmente proibidos. Transporte de um senso ético para um senso comum em sintonia de norma jurídica, ou seja, caráter impositivo da lei, partindo da ordem normal de uma estrutura ética quista pelo homem a partir de seu próprio senso de justiça, mas que pode sofrer alterações a medida em que o próprio ambiente influencia em suas escolhas.
Normas sobre outros movimentos humanos não são normas jurídicas. Jurídicas somente aquelas que oficialmente permitem determinados movimentos, são aquelas relativas às interações que a inteligência governante assim considera necessária para que se tenha efetivamente uma comunidade a atinja seus objetivos.
Fica claro nessa passagem que a norma deve buscar a preservação humana, encerrando comandos permitidos e proibidos a partir de uma lógica de preservação do próprio homem. Essa percepção ficará ainda mais clara na passagem seguinte.

Princípio da Legalidade e Princípio da Legitimidade
Todas as permissões jurídicas, explícitas ou implícitas, têm fundamento no princípio da legalidade. Legalidade significa que a todos é permitido fazer o que a norma jurídica não proíbe e não fazer o que norma jurídica não manda fazer.
Há um princípio maior, que é o da legitimidade, mas esse pertence à ciência política, que se impõe à inteligência do jurista.
Chegamos a um ponto de extrema singularidade, pois percebe-se que as normas jurídicas, pautadas pela legitimidade do deve ser, é que irão reger os comportamentos em permitidos ou não e pautar uma ciência geral de direito.

O Homem e a Ciência Jurídica
Direito objetivo – quisto pela sociedade, permite ambiente para uso livre dos bens soberanos, que pela experiência histórica muda pelas circunstâncias, que mudam os sistemas éticos de referência que é fruto da inteligência humana.
O homem tem a inteligência, a qual está solidaria com o todo do qual faz parte. A solidariedade determina a inteligência e esta é determinada pelo homem, pelo que o homem é.

Direito Natural
É o direito legítimo, não é artificial, se coaduna com o sistema ético de referência de certa sociedade.
Conjunto de normas da sociedade que feitas pela inteligência governante direciona os movimentos humanos que podem ser oficialmente exigidos e os que são oficialmente proibidos de acordo com o sistema ético vigente.
Direito natural não é conjunto dos primeiros e imutáveis princípios da moralidade, pois tais princípios não são normas jurídicas, não podem ser chamados de Direito.

O Legal e o Legítimo
São legitimas as leis compatíveis coma normalidade ambiente e com os sistemas éticos de referência. Só leis que foram realmente normas jurídicas é que são legítimas, leis de direito natural, pois como normas jurídicas atendem o sistema ético subjacente.
São ilegítimas as leis legais, mas artificiais, pois não são de direito natural, dissonantes do sistema ético de referência. Insólita, desligadas de convicção ética, uma anormalidade.

Conclusão
Direito quântico é o direito natural, o direito legítimo.
Direito natural é direito quântico, pois é reclamado pelas estruturas dos elementos quânticos, nas células dos componentes de uma população. Atende as inclinações genéticas de um povo ou agrupamento humano. Liga ou religa o homem à sua própria natureza, resulta do processo de organização do humano.
Direito nascido de suas fontes bióticas, resultado de inúmeras mutações. Direito que brota da alma do povo, exprime o sentimento ou o estado de consciência de uma classe, se inspira em convicções profundas e generalizadas. Reflete a índole de uma coletividade.
Direito quântico é o direito do eu histórico. Direito legítimo é quântico pois delimita, quantifica a movimentação humana, conforme o sistema ético de referência que representa as disposições genéticas da coletividade.
É quântico porque não é arbitrário, não é descomedido, ao contrário é feito sob medida, é a medida da liberdade humana. Relaciona o dever ser com o ser de um sistema de referência. Uma relação jurídica é sempre uma relação quântica, pois são ações que as normas jurídicas permitem e quantificam.
Direito objetivo é a ordenação de determinadas espécies de interações humanas. A ordenação quantifica a liberação das forças e garante que cada direito corresponda uma obrigação e que a sociedade seja exatamente o que precisa ser, um meio a serviço dos fins humanos.
Direito sem imposição absoluta alcança os interesses reais da sociedade, conforme os sistemas de referência vigorantes.
Resta clara a condição consubstancial entre o direito positivo e o direito natural na tese do Ilustre Professor da Universidade de São Paulo, pois constrói uma interação absoluta entre um direito objetivo legítimo baseado em um direito natural legítimo. Assim, massa e energia compõem a matéria ao mesmo tempo, de forma consubstancial e tornam a física quântica uma explicação empírica da física clássica, enquanto o sistema de referência quântico torna consubstancial e empírico o direito objetivo e o direito natural.
Positivismo e jus naturalismo na ótica do Professor Goffredo formaram o direito legítimo.
Assim, como João Magueijo ousou evoluir a teoria de Einstein, o Professor Sayeg ousou, com sabedoria, evoluir a teoria do Professor Goffredo. Como diria Virgilio Afonso da Silva, sobre ombros de gigantes.
Vejamos o que O Capitalismo Humanista nos diz sobre uma teoria geral de direito em que o homem e todos os homens sejam o centro difuso, não único, de todas as coisas, numa lógica que supera o antropocêntrico e instala o antropofilíaco.
O resultado será a teoria geral formada pelo direito objetivo, pelo jus naturalismo e o realismo, todos consubstanciais. “E” não será igual a “M” “C” ao quadrado mas sim pautada pela velocidade variável.
Assim, vejamos a análise de O Capiltalismo Humanista.
O CAPITALISMO HUMANISTA – RICARDO HASSON SAYEG
A obra que se apresenta como uma inovação no mundo jurídico, e parte de um pressuposto essencial àquilo que o Ilustre Professor Goffredo Telles Junior estabeleceu na obra acima citada, a preocupação com o ser humano, mas aqui numa vertente difusa, em que o homem e todos os homens são o centro difuso de todas as coisas.
Vejamos nas passagens abaixo a preocupação acima externada:
“....Na mesma linha e citando Maritain, o papa Paulo VI exige que seja assegurado o humanismo integral, capaz de situar o “homem e todos os homens”, o que significa que é abrangente e alcança tanto a existência humana quanto sua essência....”
“Paulo VI ensina: “O homem, longe de ser a norma última dos valores, só se pode realizar a si mesmo, ultrapassando-se”. Há, então, outro humanismo, uma vida mais adequada, um humanismo fraterno, inclusivo, evolucionista e emancipador que proclama a concretização multidimensional dos direitos humanos e que não é teocêntrico, embora tenha, em razão de sua proposta, Jesus Cristo como a grande referência – por isso, obviamente, não sendo antropocêntrico: é o humanismo antropofilíaco, que não é o teocêntrico e muito menos antropocêntrico. Antropofilíaco porque, sob a perspectiva cultural cristã, os homens, mais do que iguais, são irmãos, habitando-se e nutrindo-se do planeta.”
“Forçoso é concluir, então, que o direito humano corresponde naturalmente à dignidade da pessoa humana e, por desdobramento, à dignidade planetária – síntese dos direitos subjetivos inatos de liberdade, igualdade e fraternidade do homem e de todos os homens, imanentes ao planeta – vigente, eficaz e independente de positivação, uma vez que “direito inato é aquele que pertence a todos por natureza.”
Para que essa preocupação se materialize é que o ponto chave da questão se apresenta na evolução da teoria do Professor Goffredo, quando o Professor Sayeg implementa uma análise consubstancial das linhas filosóficas do direito, implementando a aplicação a um só tempo do positivismo, do realismo e do direito natural.
O autor fala em equivalência das linhas, como se vê na passagem a seguir:
“Forma-se, daí, uma peculiar relação de equivalência entre direito positivo, direitos humanos e realismo jurídico sob o prisma da matéria (massa) e do espírito (energia), ajustados pela densidade vibratória (movimento/velocidade) configurando-se em decorrência do seguinte esquema:
• Direito positivo = massa (matéria);
• Direitos humanos = energia (espírito);
• Realismo = densidade (movimento/ velocidade);
• Resultado: os direitos humanos são consubstanciais ao direito positivo, conforme o realismo jurídico.”
Aqui fica claro a adoção da tese do direito quântico do Professor Goffredo em sua inteireza e um avanço com a inserção do realismo ao mesmo tempo em que torna todas as linhas consubstanciais.
O Direito quântico buscou demonstrar de uma forma bem escolástica a evolução da ordem, da normalidade, da ética, da legalidade, da norma suprema, da genética das escolhas para chegar a um resultado que a verdadeira norma jurídica é aquela que tem como norte, como centro geral de suas atribuições, o direito natural. Assim, chega a lógica de que direito objetivo válido é o direito natural positivado.
Aqui, a evolução passa pela ideia de que tudo isso deve ser ajustado pela densidade vibratória do realismo jurídico.
Em um contexto constitucional pautado pelas teorias de Locke, segundo o próprio professor Ricardo Sayeg, em aula ministrada no curso de mestrado, na linha da teoria geral, teríamos o Direito sendo igual a texto mais metatexto pautado pelo intratexto, em sua aplicação quântica, que delimita o princípio da complementaridade, em que cada um representaria:
Texto = lei – direito positivo;
Intratexto = elemento de conformação dos itens acima, que parece ser a dignidade da pessoa humana – direito natural;
Metatexto = contexto em que a lei vige – realismo jurídico;
A clareza da busca por uma linha de teoria geral que seja capaz de privilegiar o homem e todos os homens em um centro difuso de relação jurídica, mantendo-se a existência do homem e as coisas que implementam essa subsistência, deixa muito clara a ideia humanista que o capital deve ter nesse senso coletivo de sistema ético de prevalência, podendo-se para tanto apoderar-se, inclusive, do direito a misericórdia, como senso de fraternidade tão propagada na obra do Professor Ricardo Sayeg.
Trata-se daquilo que o autor descreve como sincronismo e sinergia, sem paralelismo ou sobreposição.

CONCLUSÃO
De tudo quanto foi exposto no presente ensaio podemos retirar algumas conclusões, as quais precisam, necessariamente, passar pela leitura completa das obras dos autores citados, assim como o conhecimento completo da teoria da cosmologia acerca da velocidade variável da luz, pois aqui nada mais temos do que uma rápida introdução em cada um dos assuntos, com uma visão absolutamente individualizada do autor do artigo, suas conclusões e seus entendimentos acerca da pesquisa proposta, conclusões estas que podem divergir de outros leitores, a depender do olhar e cultura, geral e jurídica, de cada um.
Como me coube a transição de Goffredo para Sayeg, acabei utilizando dos mesmos pressupostos que o cosmologista português João Magueijo, e até do Ilustre Virgílio Afonso da Silva, quando de seu estudo, em que parte das teorias de seu pai, José Afonso da Silva e se diz apoiado em ombros de gigantes para desenvolver uma nova vertente acerca da eficácia das normas constitucionais.
Parece mais seguro e fácil partir de um pressuposto para um resultado. O pressuposto foi a transição feita pela física clássica e quântica até chegarmos a uma nova proposta da física, uma variável, na firme constante dos físicos.
A mesma coisa se pode dizer de Ricardo Sayeg, que apoiado em ombros de gigantes de primeira grandeza, propõe uma nova análise da teoria geral de direito, o jus humanismo normativo.
Não é tarefa das mais fáceis estudar cada linha filosófica do direito, como o positivismo, o naturalismo e o realismo, passando pelos escritos dos maiores mentores em cada assunto, citando só como exemplo Santo Tomás de Aquino, Santo Agostinho, Jacques Maritain, Hans Kelsen, Carl Shcmitt, Willis Santiago Guerra Filho, Fábio Konder Comparato, dentre tantos outro citados com profundidade na obra O Capitalismo Humanista, para ao final propor uma teoria em que todas as linhas se mostrem viáveis e aplicáveis ao mesmo tempo em uma teoria geral que não ignora nenhuma linha filosófica e ao mesmo tempo pondera de forma equilibrada o papel de cada uma na construção do direito.
Em primeiro lugar é preciso acreditar naquilo que se escreve e entender primeiro com a alma depois com o a lógica e a racionalidade a intenção claramente humanista da obra, para que sua aplicação não se torne um retrato do leitor, que se apoderando de poderosos argumentos os utilize somente em beneficio próprio.
Fica mais do que uma lição de teoria geral de direito, fica uma lição de vida, um aprendizado eterno de dignidade, de humanidade, de respeito ao próximo e de um elemento coletivo que une todos esses adjetivos em prol do homem e de todos os homens.
Como já propagava Mauro Cappelletti, não se precisa de boas leis, mas de bons homens. E na mesma linha vem Piero Calamandrei, enquanto o veneno ministrado em doses controladas pode curar, a injustiça, ainda que aplicada em doses homeopáticas, é letal.
Uma nova teoria surge, o jus humanismo normativo, e como tudo que é novo e desconhecido, aos desinformados pode causar um certo senso de rejeição, mas acredito firmemente, que com a difusão da tese e a propagação por pessoas que realmente acreditam na dignidade humana como bem de todos, em pouco tempo será algo ensinado nos bancos de graduação e pós graduação como uma alternativa forte de teoria geral. Aliás, na prática já se assiste a isso, com as súmulas vinculantes, que partem da lei e dos direitos naturais, como se vê claramente na retirada da pena de prisão ao depositário infiel, Sumula Vinculante nº 25 do Supremo Tribunal Federal, que nada mais fez do que abordar a lei escrita com uma vertente humanista, criando nova norma jurídica, através da jurisprudência, positivismo, direito natural e realismo, consubstanciais.
O futuro dirá!
BIBLIOGRAFIA

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